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Carlos Bastos (Carlos Frederico Bastos)
Fotografia publicada em catálogo da VI Exposição promovida por Cadernos da Bahia, no final dos anos 1940.

(Salvador, Bahia, Brasil, 12 de outubro de 1925 – Salvador, Bahia, Brasil, 12 de março de 2004)   Retrato:   Formação: 1940-1941 – Salvador, BA. Estudou na Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia. 1946 – Rio de Janeiro, RJ. Concluiu o Curso Superior na Escola Nacional de Belas Artes; fez curso de cenografia[...]

CARLOS BASTOS - Desenho.
(Fonte: Catatálogo da VI Exposição promovida por Cadernos da Bahia, no final dos anos 1940. Foto: Autor desconhecido.)
CARLOS BASTOS - Casal.
Bico de pena sobre papel. 1949. (Fonte: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Procissão.
Óleo sobre papelão. 103 X 75 cm. 1947. Coleção particular. (Fonte: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Detalhe de pintura mural no Bar Anjo Azul,
Salvador, BA,1949.(Fonte: Detalhe extraído de fotografia publicada em: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Jogos Infantis.
Pintura mural, na Escola Parque, Salvador, BA, 1949. (Fonte: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Procissão do Senhor Bom Jesus dos Navegantes.
Pintura mural. Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, Salvador, 1973 - 1975. (Fonte: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Freira lendo.
Óleo sobre tela.50 X 100 cm. 1971. Coleção particular. (Fonte: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Metamorfose.
Óleo sobre tela.50 X 100 cm. 1971. Coleção particular.(Fonte: CARLOS BASTOS. Pinturas Recentes. Catálogo de Exposição. Gerot Galeria de Arte. São Paulo, 1983.)
CARLOS BASTOS - Vendedora de pato.
Óleo sobre tela. (Fonte: CARLOS BASTOS. Pinturas Recentes. Catálogo de Exposição. Gerot Galeria de Arte. São Paulo, 1983.)
CARLOS BASTOS - Desenho.
(Fonte: Catatálogo da VI Exposição promovida por Cadernos da Bahia, no final dos anos 1940. Foto: Autor desconhecido.)
CARLOS BASTOS - Casal.
Bico de pena sobre papel. 1949. (Fonte: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Procissão.
Óleo sobre papelão. 103 X 75 cm. 1947. Coleção particular. (Fonte: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Detalhe de pintura mural no Bar Anjo Azul,
Salvador, BA,1949.(Fonte: Detalhe extraído de fotografia publicada em: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Jogos Infantis.
Pintura mural, na Escola Parque, Salvador, BA, 1949. (Fonte: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Procissão do Senhor Bom Jesus dos Navegantes.
Pintura mural. Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, Salvador, 1973 - 1975. (Fonte: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Freira lendo.
Óleo sobre tela.50 X 100 cm. 1971. Coleção particular. (Fonte: BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.)
CARLOS BASTOS - Metamorfose.
Óleo sobre tela.50 X 100 cm. 1971. Coleção particular.(Fonte: CARLOS BASTOS. Pinturas Recentes. Catálogo de Exposição. Gerot Galeria de Arte. São Paulo, 1983.)
CARLOS BASTOS - Vendedora de pato.
Óleo sobre tela. (Fonte: CARLOS BASTOS. Pinturas Recentes. Catálogo de Exposição. Gerot Galeria de Arte. São Paulo, 1983.)
Referências
Bibliográficas:

BRITO, Reynivaldo. Bastos, uma capítulo na história da pintura baiana. Extraído da coluna Artes Visuais, do Jornal A Tarde. Salvador, 7 jun. 2010. Publicado em 30 ago, 2010. Disponível em: reynivaldobrito.blogspot.com.br/2010/08/carlos-bastos-um-capitulo-na-historia.html Acesso em: 23 mar. 2014.

______. Carlos Bastos. CARLOS BASTOS. 53 anos de pintura. Catálogo de Exposição. Anarte Galeria. De 1o a 12 de julho de 1997.

COÊLHO, Ceres Pisani Santos. Artes Plásticas. Movimento Moderno na Bahia. Tese para Professor Assistente da EBA/UFBA. Salvador, 1973. 223 p.

DI CAVALCANTI, E. [Comentário]. CARLOS BASTOS. Óleos e Desenhos. Catálogo de Exposição. Galeria Marte 21. De 21 de fevereiro a 19 junho de 1971. Rio de Janeiro, 1971.

MOTA E SILVA, [Djanira?]. Carlos Bastos. VI Exposição patrocinada por Caderno da Bahia. [1949].

ROCHA, Carlos Eduardo da. Texto. Catálogo. Bastos. 1945 – 1985. 40 anos de pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Arte do Desenbanco. De 28 nov. a 20 dez. 1985. Salvador, 1985.

PINHO, Suzane Tavares Rubim de. Les influences du surréalisme sur l’art à Bahia (Brésil). Memoire de Licence Spéciale en Archéologie et Histoire de l’Art. Universit´catholique de Louvain (Bélgique). Promoteur: M. le Prof. Roger van Schoute. 1993. 248 p. il.

SCALDAFERRI, Sante et al. Os primórdios da arte moderna na Bahia: depoimentos, textos e contextualizações em torno de José Tertuliano Guimarães e outros artistas. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado; Fceba – Museu de Arte da Bahia, 1997. (Coleção Casa das Palavras. Série Memória).

SENA, Consuelo Pondé de. Tributo a Carlos Bastos. A Tarde. Salvador, 22 jan, 2005, p. 6-8.

VALLADARES, José. Texto. Catálogo. Bastos. 1945 – 1985. 40 anos de pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Arte do Desenbanco. De 28 nov. a 20 dez. 1985. Salvador, 198

Arquivísticas:

Pasta Carlos Bastos. Biblioteca do Museu de Arte da Bahia.

Depoimentos:

BASTOS, Carlos. Entrevista concedida a Simone Rubim de Pinho Lima. Salvador, 12 mai. 1992.

Eletrônicas seguidas dos links:

BASTOS, Carlos. Itaú. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1334&cd_idioma=28555>. Acesso em: 17 mar. 2014.

 

BAHIA. JusBrasil.  Obras de arte históricas são restauradas e devolvidas à Escola Parque em Salvador. Disponível em: <http://governo-ba.jusbrasil.com.br/politica/104146959/obras-de-arte-historicas-sao-restauradas-e-devolvidas-a-escola-parque-em-salvador>. Acesso em: 23 mar. 2014.

BAHIA. Secretaria da Cultura. Biografia dos Artistas. Carlos Bastos. Disponível em: <http://www.cultura.ba.gov.br/biografia-dos-artistas/>. Acesso em: 17 mar. 2014.

BRITO, Reynivaldo. Carlos Bastos, um capítulo na história da pintura baiana. Extraído da coluna Artes Visuais, do jornal A Tarde, Salvador, 7 jun. 2010.  Publicado em 30 ago. 2010. Disponível em: <http://reynivaldobrito.blogspot.com.br/2010/08/carlos-bastos-um-capitulo-na-historia.html>. Acesso em: 17 mar. 2014.

JAMES LISBOA Escritório de Arte. Carlos Frederico Bastos. Disponível em: <http://www.escritoriodearte.com/artista/carlos-frederico-bastos/>. Acesso em: 17 mar. 2014.

Bibliografia sobre Carlos Frederico Bastos

Livros e catálogos:

BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. [1985]. Catálogo de Exposição. De 28 de novembro a 20 de dezembro. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.

CARLOS BASTOS. Óleos e Desenhos. Catálogo de Exposição. Galeria Marte 21. De 21 de fevereiro a 19 junho de 1971. Rio de Janeiro, 1971.

CARLOS BASTOS. Pinturas Recentes. Catálogo de Exposição. Abertura: 13 de outubro de 1986. Salvador, 1986.

CARLOS BASTOS. Pinturas Recentes. Catálogo de Exposição. De 16 a 26 de junho 1983. Época Galeria de Arte. Salvador, 1983.

CARLOS BASTOS. Pinturas Recentes. Catálogo de Exposição. Inauguração: 13 out. 1983. Gerot Galeria de Arte. São Paulo, 1983.

CARLOS BASTOS. 56 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Anarte Galeria. De 1o a 12 de julho de 1997.

100 Artistas Plásticos da Bahia. Salvador: Prova do Artista, 1999, p. 28.

Periódicos:

BASTOS, Eduardo. Oásis... A Tarde. Salvador, 18 mar. 2004. Caderno 2.

BRITO, Reynivaldo. Carlos Bastos expõe suas sereias na Praia do Forte. A Tarde, 11 fev. 1992.

MARINHO, Justino. Os olhos da Bahia. Correio da Bahia. Salvador, 13 mar. 2004. 2o Caderno,  p. 1-2.

MARINHO, Justino; ROMERO, César. Carlos Bastos vai expor na Flórida. Correio da Bahia. Salvador, 12 fev. 1992. Artes Plásticas, p. 6.

SENA, Consuelo Pondé de. Tributo a Carlos Bastos. A Tarde. Salvador, 22 jan, 2005.

TRIBUNA DA BAHIA. Bem protegido, painel de Bastos está de volta à Assembleia. Salvador, 14 mar. 2012.

 

 

(Salvador, Bahia, Brasil, 12 de outubro de 1925 – Salvador, Bahia, Brasil, 12 de março de 2004)

 

Retrato:

 

Fotografia publicada em catálogo da VI Exposição promovida por Cadernos da Bahia, no final dos anos 1940.

Fotografia publicada em catálogo da VI Exposição promovida por Cadernos da Bahia, no final dos anos 1940.

Formação:

1940-1941 – Salvador, BA. Estudou na Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia.

1946 – Rio de Janeiro, RJ. Concluiu o Curso Superior na Escola Nacional de Belas Artes; fez curso de cenografia com Martim Gonçalves e frequentou os ateliês de Portinari e Humberto Cozzo.

1947 – Nova York (EUA). Realizou curso de especialização na Art Student League, com Harry Stenberg.

? – Paris (França). Fez curso de especialização em pintura mural e afresco, na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts, e aulas de desenho, na Académie de la Grande Chaumière.

 Período de atividade:

1944 – Primeiros anos da década de 2000

Principais especialidades:

Pintura a óleo e pintura mural 

Outras atividades:

Ilustração de livros, cenografia

Assinatura:
sobre a pintura Casario, datada 1964, em óleo sobre tela. COleção particular. (Foto: S. Pêpe)

Assinatura do artista sobre a pintura Casario, em óleo sobre tela. Coleção particular. (Foto: S. Pêpe)

Dados biográficos:

Carlos Frederico Bastos nasceu em 12 de outubro de 1925, na cidade do Salvador (BA), no bairro do Rio Vermelho, onde cresceu. Filho mais velho de Lindaura Correia Bastos e Clodoaldo Teixeira Bastos – que tiveram mais cinco filhos –, foi criado por sua avó, que morava próximo e era casada em segundas núpcias com Francisco Mário Costa, a quem se atribui ter incentivado Carlos às artes. (SENA, 2005). Começou a pintar ainda na adolescência.

Iniciou a sua formação artística no começo dos anos 1940, em Salvador, na Escola de Belas Artes, onde teve como mestres Mendonça Filho, Raimundo Aguiar e Alberto Valença. Transferiu-se para o Rio de Janeiro e lá estudou na Escola Nacional de Belas Artes, onde foi aluno de Santa Rosa, Iberê Camargo, Frank Schaeffer, Hanna Levy e Carlos Oswald. Frequentou os ateliês dos artistas Cândido Portinari e Humberto Cozzo, e fez curso de cenografia com Eros Martins Gonçalves. (BASTOS, 1985).

Apesar da vida modesta que tinha no Rio de Janeiro, uma vez que seu pai não estava convencido de que a arte fosse a profissão a ser seguida por Carlos, manteve o entusiasmo, dedicando-se inteiramente à sua formação e atividade. A mobilidade marcou a sua trajetória, levando-o a estabelecer vínculos com diferentes cidades – Salvador da Bahia, Rio de Janeiro, Paris etc.

Na Bahia, destacou-se desde 1944, ao lado dos artistas plásticos Genaro de Carvalho (1926-1971) e Mario Cravo Junior (1923), quando participaram do 1o Salão de Arte Americana, na Associação Cultural Brasil-EUA. Esboçavam o modernismo nas artes plásticas na cidade do Salvador. Segundo Carlos Bastos:

Em 1944, por acaso, eu participei de uma exposição no Brasil – EUA, onde todos os pintores baianos que apareceram eram: acadêmicos e modernos, mas não havia consciência moderna na pintura. Havia pessoas que já faziam pintura moderna, sem saber que era moderna, e os antigos não aceitavam. Houve certo choque nessa exposição. (BASTOS, 1992).

Ao final dos anos 1940, os “artistas plásticos modernos” começavam a se destacar com mais força ao apresentar trabalhos que destoavam da forte tradição acadêmica, encontrando então a resistência do público vigente. Paralelamente se formava um público aberto às novidades e ávido por mudanças, ainda que fosse uma minoria naquela época.

Carlos Bastos chocou tanto pela modernidade quanto pela sensualidade que está presente em muitos de seus trabalhos iniciais. Em 1949, Motta e Silva destacou no convite da VI Exposição patrocinada pelo Caderno da Bahia, na Biblioteca Pública do Estado:

Sensual, freudianamente sensual, nos temas, nas formas e nas cores, Carlos Bastos inverte sem piedade os valores de uma precária moral burguesa e faz chegar até nós, vindos das distâncias dos instintos, anjos assexuados portadores de estranhas mensagens, e também os multissexuados dos insondáveis mundos obscuros das almas inquietas. [...] Desenhista primoroso dos arabescos da tapeçaria e cerâmica oriental, revela-se um decorador sutil, e colorista de cálidas harmonias dos corpos nus. Dos luminosos corpos nus das aparições noturnas, amorosamente entrelaçados em ritmo de ballet, num impossível paraíso de pecadores sem remissão. (MOTTA E SILVA, 1948).

São dessa época desenhos eróticos a nanquim, produzidos por Bastos, colecionados em segredo pelos amigos do artista e reunidos pelo curador Emanoel Araújo. Trata-se de objeto de projeto de curadoria de exposição que não ocorreu, conforme o jornal Correio da Bahia (31 ago. 2007 e 1o mar. 2008).

O final dos anos 1940 constituiu-se em um marco de acontecimentos do modernismo nas artes plásticas na Bahia e na trajetória de Bastos, que expôs na Biblioteca Pública do Estado da Bahia (BPEB) a convite de Wilson Rocha. Seus trabalhos foram alvo de crítica publicada no jornal Semana Católica; alguns de seus quadros foram rasgados a gilete por terem chocado o público. (MARINHO, 2004, p. 1).

No dia 2 de julho de 1949, foi inaugurado o seu mural Ascensão de um Anjo, no Bar Anjo Azul, na Rua do Cabeça, no 4, cuja repercussão foi intensa em um segmento de jovens artistas e críticos de arte que, além de se divertir, trocavam ideias sobre arte. (ROCHA, s.d.). Do ponto de vista de sua plasticidade, esse mural – que não mais existe – trazia novidades, como apontou o crítico de arte José Valladares, que o descreveu com detalhes e chamou a atenção para o fato de que era evocado o movimento das formas barrocas, sem a sua profundidade. (VALLADARES, 1951).

Bastos levou para um espaço profano temas de inspiração angelical. Ao toque de trombetas, ascendia um anjo, adulto, sendo coroado e recebendo pétalas que eram jogadas sobre ele. O conjunto representava também uma procissão, o que apontou Valladares, que faz parte da tradição religiosa da cidade barroca. Talvez esse anjo possa ser compreendido como uma alegoria da própria juventude, que era o que os modernistas demonstravam naquela época: a renovação das artes na cidade, seu crescimento urbano, a instalação de uma universidade, entre outras mudanças.

No início dos anos 1950, sob a iniciativa do Secretário de Educação Anísio Teixeira, grande incentivador da arte moderna, Carlos Bastos, Carybé, Mario Cravo Junior, Djanira, Jenner Augusto e Maria Célia Amado realizaram o projeto de pintura mural, no Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, projeto do mestre baiano do modernismo arquitetônico Diógenes Rebouças, Essa área foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) em 1981.

A atração pela pintura e pelos grandes formatos o levou a Paris para estudar pintura mural e desenho, entre o final da década 1940 e início da seguinte. Em 1985, Antonio Celestino escreveu que chegavam a quase 50 os painéis realizados por Bastos, incluindo os tetos pintados, mas muitos não foram conservados. (CELESTINO, 1985).

Nesse tipo de construção plástica, o artista mexe-se com desenvoltura [...], quer tratando de paisagens onde a quimera assenta no real, quer no fixar personalíssimo de tipos reais ou imaginados, mas moldando tudo na sua visão de criador do acontecimento que jamais existiu. (CELESTINO, 1985).

Também se dedicou à realização de cenários e costumes para teatro, vários deles para o Teatro Municipal do Rio de Janeiro nos anos 1950. (COÊLHO, 1973, p. 86).

Na cidade do Salvador, em 1958, montou seu ateliê no Solar da Jaqueira, no Largo 2 de Julho. Foi nesse “espaço solarengo”, conforme Di Cavalcanti (1971), avistando árvores e pássaros e a Baía de Todos os Santos, que retratou e criou muitos personagens.  Décadas depois, teve ateliê em Itapuã, onde desfrutou de outras paisagens marinhas.

De gênero histórico, um dos murais que ele considerava mais importantes data de 1961 e foi realizado para o Banco Econômico, situado no Comércio. Nessa composição mostrou, sob a sua visão, o porto da cidade do Salvador no século XIX, colocando em cena comerciantes, escravos e uma família nobre.  (BASTOS, 1992). Essa obra foi tombada pelo IPAC em 2002.

O gosto pela expressão da figura humana atraiu o artista desde o começo de sua carreira. Inicialmente, corpos longilíneos estilizados, quase caricaturas, e personagens vestidos de tecidos desenhados formando arabescos; mais tarde, isso deu lugar a um desenho mais preciso e um tratamento pictórico compondo formas idealistas. A sua busca caminhou para a idealização da beleza.

Não se restringiu, ao longo das tantas décadas, a um só tema. Mostrou a arquitetura e seus detalhes, assim como naturezas-mortas. A partir dos anos 1970, segundo ele, a figura humana aparece envolta de elementos simbólicos como chapéus de freiras, torsos de baiana e figuras aladas. Às vezes, coloca numa mesma composição freira, anjo e baiana.  Sobre sua arte, ele afirmou: “Sinto prazer quando eu pinto a figura humana e a paisagem entra como detalhe.” (BASTOS, 1992).

Fez parte de uma geração de artistas e intelectuais que contribuíram para a representação de signos da cultura baiana, os quais foram difundidos em outros estados e no exterior. (PINHO, Osmundo, 1998, p. 1). Os artistas plásticos não estiveram sozinhos nesta tarefa, seguiam uma linha que estava bem configurada na literatura de Jorge Amado, na música de Dorival Caymmi, entre outros.

Além de casarios e paisagens, personagens, santos e orixás materializados através de linhas, formas, volumes e cores fazem parte de um universo em que a plasticidade e a religiosidade confluem e sensibilizam os artistas criadores.

Não tenho intenção religiosa, apenas plástica. Eu pinto a Bahia, mas não pinto o folclore da Bahia. Eu sou muito baiano nesse sentido. Eu pinto as coisas que eu sinto, o barroco da Bahia, essa atmosfera que a Bahia emana, essa mistura de África com a Europa, e é isso que eu sinto e que eu passo. Minha pintura não chega a ser uma mistura do barroco nem da religião. Ela é o resultado de tudo isso junto. (BASTOS, 1992).

Realizou um mural para a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia entre 1973 e 1975 destruído pelo fogo em 1978 e refeito em 1994 – no qual representou a Procissão de Nosso Senhor dos Navegantes, que acontece no dia 1o de janeiro, quando embarcações acompanham a galeota com a imagem de Jesus crucificado pela Baía de Todos os Santos, da Conceição da Praia até a Boa Viagem. Nas embarcações foram representados “ícones” da política, intelectuais e artistas locais; no ar, orixás cultuados nos candomblés baianos, e, abaixo da linha da água, aparecem Iemanjá e outras figuras. Na Bahia, esse orixá feminino foi comparado à sereia da mitologia grega, meio mulher meio peixe, que atraía marinheiros em suas longas viagens, iconografia que foi objeto de muitas pinturas de cavalete, inclusive de obras dos anos 1990, em que sereias mortas eram pintadas como meio de afirmação de sua luta ecológica.

Se seu maior prazer esteve na arte figurativa, não deixou de estilizar, de abstrair formas, de buscar o traço firme, movimento, a cor profunda e a fantasia. Muitas obras de Carlos Bastos demonstram o gosto pela perfeição formal, pelo equilíbrio, que é expressão de seu perfeccionismo, que combinam com o homem elegante, de postura aristocrática, amante da beleza da cidade do Salvador. De fato, olhou para a cidade não apenas como aquele que nela vive, também como o que se afasta e volta. Cada longa viagem do artista o fazia mais nativo em seu olhar.

Artista de muitas facetas, além do modernista irreverente, do muralista que reconstruía temas históricos e religiosos, do pintor de cavalete, também foi cenógrafo e ilustrador. Sobre esta última atividade, revelou: ”[...] meu traço é muito nítido e fino, então ele é feito sobre papel normal com tinta nanquim. Às vezes, eu uso a água tinta ou, às vezes, eu uso café, assim para manchar…” (BASTOS, 1992).

Em suas ilustrações, apelou para a delicadeza dos traços, para a inflexão das linhas e para as necessárias texturas. Além de ter editado o livro Santos e Anjos da Bahia (1965), prefaciado por Jorge Amado, ilustrou para diversos autores – Carlos Eduardo da Rocha, Vasconcelos Maia, Pedro Calmon, Van Jafa, Jair Gramacho etc. – e revistas: Cadernos Brasileiros, Revista Ângulo, Revista Rio Magazine, Revista dos Bancos. Também compôs capas de livros como Bahia Ontem e Hoje, de Darwin Brandão e Motta e Silva; História da Bahia, de autoria de Luís Henrique Dias Tavares. (BRITO, 2010).

Possui obras em diversos acervos na Bahia, no Ceará, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Portugal, nos EUA na Rússia.

Seu trabalho foi compreendido para além de rótulos. Segundo Carlos Eduardo da Rocha: “É sempre um artista atual, sobretudo pela capacidade invejável de ser livre e livremente expressar o seu mundo próprio, íntimo, criador, inventivo e também os reflexos do mundo exterior ainda e sempre marcados da sua própria vivência”. (ROCHA, 1985).

Quanto aos estudos sobre a sua vida e a sua obra, há muitas lacunas, e cada uma de suas facetas pode ser objeto de estudos específicos da história da arte, sob visão que compreenda lugar e o olhar deste artista e de seu tempo.

Mostras individuais:

1947 – Salvador, BA. Exposições individuais, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia.

1948 – Nova York (EUA). Exposição individual, na Norlyst Gallery.

1949 – Salvador, BA. Exposições individuais, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia.

1951 – Salvador, BA. Exposição individual, no Bar Anjo Azul.

1953 – Rio de Janeiro, RJ. Exposição individual, no Copacabana Palace.

1954 – Rio de Janeiro, RJ.  Individual, na Galeria de Arte.

1955 – Rio de Janeiro, RJ.  Individual, na Galeria Vimart.

1955 – Rio de Janeiro, RJ.  Individual, no Copacabana Palace.

1956 – Salvador, BA. Individual, na Galeria Oxumaré.

1960 – Salvador, BA. Individual, no Bar Anjo Azul.

1961 – Salvador, BA. Individual, na inauguração do Edifício Velrick.

1961 – Rio de Janeiro, RJ. Individual, na Galeria Gead.

1962 – Salvador, BA. Individual, na Galeria Manuel Querino.

1964 – Salvador, BA. Individual, na Galeria Manuel Querino.

1965– Salvador, BA. Individual, na Galeria Convivium.

1965 – São Paulo, SP. Individual, na Galeria Atrium.

1966 – Salvador, BA. Individual, na Galeria Convivium.

1966 – Salvador, BA. Individual, no Socila Club.

1966 – Salvador, BA. Individual, na Galeria Atrium.

1968 – Feira de Santana, BA. Individual, no Museu Regional de Arte.

1968 – Salvador, BA. Individual, no Solar da Jaqueira.

1968 – Salvador, BA. Individual, no Solar da Jaqueira.

1969 – São Paulo, SP. Individual, na Galeria de Arte Portal.

1969 – Belo Horizonte, MG. Individual, na Galeria Guignard.

1970 – Porto Alegre, RS. Individual, no MARGS.

1971 – Rio de Janeiro, RJ. Individual, na Galeria Marte 21.

1971 – Rio de Janeiro, RJ. Individual, no Terrace Club.

1971 – São Paulo, SP. Individual, na Documenta Galeria de Arte.

1972 – Salvador, BA. Individual, na Galeria Círculo.

1975 – Salvador, BA. Carlos Bastos: retrospectiva, no Teatro Castro Alves.

1976 – Porto Alegre, RS. Individual, na Galeria de Arte do Centro Comercial.

1977 – Porto Alegre, RS. Individual, no IAB/RS.

1978 – Joinville, SC. Individual, na Galeria Lascaux.

1977 – Salvador, BA. Individual, no Shopping Iguatemi.

1979 – Salvador, BA. Individual, no Centro Empresarial Iguatemi (Patrocínio: Odebrecht e Galeria O Cavalete).

1978 – Salvador, BA. Individual, no Museu de Arte Sacra.

1979 – Salvador, BA. Individual, na O Cavalete Galeria de Arte.

1979 – Salvador, BA. Individual, no Centro Empresarial Iguatemi.

1979 – Salvador, BA. Individual, no Conselho Consultivo dos Produtores de Cacau.

1980 – Recife, PE. Individual, na Galeria Officina.

1981 – Salvador, BA. Individual, na Kattya Galeria de Arte.

1981 – Salvador, BA. Individual, na Galeria Genaro de Carvalho.

1983 – Salvador, BA. Individual, na Época Galeria de Arte.

1983 – São Paulo, SP. Carlos Bastos: pinturas recentes, na Gerot Galeria.

1984 – Porto Alegre, RS. Individual, na Masson Galeria de Arte.

1985 – Salvador, BA. Carlos Bastos: 1945/1985, 40 Anos de pintura, no Núcleo de Artes do Desenbanco.

1985 – Salvador, BA. Individual, na O Cavalete Galeria de Arte.

1987 – Salvador, BA. Individual, na Anarte Galeria.

1988 – Washington (EUA). Individual, no Museu de Arte Moderna Latina, na OEA.

1989 – Salvador, BA. Individual, na Galeria Prova do Artista.

1989 – Salvador, BA. Individual, na Paulo Darzé Galeria de Arte.

1990 – Salvador, BA. Individual, na Galeria Prova do Artista.

1992 – Salvador, BA. Individual, no Hotel Sofitel Quatro Rodas.

1992 – Salvador, BA. Individual, na Praia do Forte Resort Hotel.

1993 – Lauro de Freitas, BA. Individual, no Terminal Turístico de Portão.

1994 – Salvador, BA. Carlos Bastos: pinturas, na Prova do Artista Galeria de Arte.

1994 – Salvador, BA. Individual, na Prova do Artista.

1996 – Salvador, BA. Individual, na Galeria de Arte Portal.

1996 – Salvador, BA. Individual, na Galeria Arcada das Artes.

1997 – Salvador, BA. Individual, na Anarte Galeria.

1998 – Salvador, BA. Individual, na Galeria da Associação Cultural Brasil-Estados Unidos.

1998 – Feira de Santana, BA. Individual, na Galeria de Arte Carlo Barbosa.

1998 – Salvador, BA. Individual, no Centro de Cultura Hispânica Caballeros de Santiago.

1999 – Frankfurt (Alemanha). Individual, no Hotel Maritin.

2000 – Salvador, BA. Individual, no Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM/BA.

Participações em Salões, Bienais e coletivas:

1944 – Salvador, BA. 1o Salão de Arte Americana, na Associação Cultural Brasil-Estados Unidos – Acbeu.

1946 – Rio de Janeiro, RJ. Eisaburo Nagasawa e Carlos Bastos, na Associação Brasileira de Imprensa – ABI.

1947 – Salvador, BA. Mário Cravo e Carlos Bastos, na Galeria da Associação Cultural Brasil-Estados Unidos.

1949 – Salvador, BA. 1o Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia.

1952 – Rio de Janeiro, RJ. 1o Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ.

1952 – Salvador, BA. 4o Salão Baiano de Belas Artes.

1953 – Rio de Janeiro, RJ.  II Salão Nacional de Arte Moderna.

1953 – Salvador, BA. 5o Salão Baiano de Belas Artes.

1953 – Salvador, BA. Exposição coletiva, na Galeria Oxumaré.

1953 – Rio de Janeiro, RJ. 2o Salão Nacional de Arte Moderna, no MNBA.

1953 – Salvador, BA. Coletiva. Poty, Carlos Bastos e Raimundo Oliveira, na Galeria Oxumaré.

1953 – São Paulo, SP. 2ª Bienal Internacional de São Paulo.

1953 – Rio de Janeiro, RJ. 2o Salão Nacional de Arte Moderna.

1954 – Rio de Janeiro, RJ. 3o Salão Nacional de Arte Moderna.

1954 – Rio de Janeiro, RJ. Coletiva. Artistas Brasileiros, no Museu da Faculdade Nacional de Arquitetura.

1954 – Rio de Janeiro, RJ. Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura – artista convidado.

1954 – Salvador, BA. 4o Salão Baiano de Belas Artes.

1954 – Rio de Janeiro, RJ. Coletiva, no Ministério da Educação e Cultura.

1955 – Rio de Janeiro, RJ. 4o Salão Nacional de Arte Moderna.

1955 – Salvador, BA. 5o Salão Baiano de Belas Artes.

1956 – Salvador, BA. Coletiva. Artistas Modernos da Bahia, na Galeria Oxumaré.

1956 – São Paulo, SP. Coletiva. Artistas Baianos, no MAM/SP.

1956 – Salvador, BA. Coletiva. Artistas Baianos, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia.

1957 – Madri, Espanha. Coletiva. Artistas Modernos Brasileiros.

1958 – Salvador, BA. 1ª Exposição Baiana de Poesia e Pintura, na Galeria Domus.

1958 – Salvador, BA. Coletiva, no Forte de Monte Serrat.

1959 – Salvador, BA. Artistas Modernos da Bahia, na Escola de Odontologia.

1959 – Salvador, BA. Coletiva, no Museu de Arte e História da Bahia.

1960 – Paris (França). Arte Moderna Brasileira.

1962 – Los Angeles (EUA). Artistas Baianos, na Usis Gallery.

1962 – Salvador, BA. Artistas Baianos, na Galeria do Usis.

1964 – Filadélfia (EUA). Festival de Arte Brasileira.

1964 – Paris (França). Salon Comparaisons, no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris.

1964 – Rio de Janeiro, RJ. 12 Artistas Baianos, no Hotel Copacabana Palace.

1965 – Hamburgo (Alemanha). Baianos em Hamburgo.

1965 – Los Angeles (EUA). 2ª Brazilian Art Contemporary.

1965 – New Orleans (EUA). Brazilian Art Show, na New Orleans Public Library.

1965 – New Orleans (EUA). Coletiva, no Isaac Delgado Museum of Art.

1966 – Porto Alegre, RS. Arte Baiana, na Galeria Cândido Portinari.

1966 – Salvador, BA. 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas, sala especial.

1966 – Salvador, BA. Pelos 154 Anos de Fundação, na Biblioteca Pública de Salvador.

1966 – Filadélfia (EUA). Coletiva, no International Festival Ball.

1967 – Salvador, BA. Exposição Coletiva de Natal, na Panorama Galeria de Arte.

1967 – São Paulo, SP. Artistas da Bahia, em A Galeria.

1968 – Salvador, BA. 2ª Bienal Nacional de Artes Plásticas, no MAM/BA, isenção de júri.

1969 – Filadélfia (EUA). Semana da Bahia em Allentown, Harrisburg e Pittsbourgh.

1969 – Pensilvânia (EUA). Semana da Bahia na Pensilvânia, na Usis Gallery.

1969 – São Paulo, SP. Carybé, Carlos Bastos e Mario Cravo Jr., na Galeria de Arte Portal.

1969 – Salvador, BA. Congresso Cibernético, no Instituto Cultural Brasil-Alemanha – Icba.

1970 – Nova York (EUA). 14 Artistas Brasileiros, na Iramar Gallery.

1971 – São Paulo, SP. Artistas da Bahia, em A Galeria.

1971 – São Paulo, SP. Coletiva, na Documenta Galeria de Arte.

1971 – São Paulo, SP. Aves e Pássaros, no Sobrado Galeria de Arte.

1971 – Washington (EUA). Coletiva, no Brazilian American Cultural Institute.

1972 – Milão (Itália). Baianos em Milão, na Gallerie Schettini.

1972 – Salvador, BA. Coletiva, na O Cavalete Galeria de Arte.

1972 – Rio de Janeiro, RJ. O Cristo, na Real Galeria de Arte.

1973 – Belo Horizonte, MG. Artistas de Tereza Batista Cansada de Guerra, na Galeria de Arte Ami.

1973 – Salvador, BA. Panorama da Arte Moderna, no MAM/BA.

1974 – Salvador, BA. Arte Bahia 74, na O Cavalete Galeria de Arte.

1974 – São Paulo, SP. Feira da Bahia, no Palácio de Convenções do Anhembi.

1974 – Salvador, BA. Plásticos da Engenharia, no Clube de Engenharia.
1976 – Cachoeira, BA. 1o Festival de Artes de Cachoeira.

1977 – Cachoeira, BA. 2o Festival de Artes de Cachoeira.

1977 – São Paulo, SP. Mostra de Arte, no Grupo Financeiro BBI.

1977 – Salvador, BA. Coletiva, na Galeria Grossman.

1978 – Salvador, BA. Centenário de Fundação da Escola de Belas Artes da Bahia.

1978 – Salvador, BA. Coletiva, na Galeria Grossman.

1980  – Dacar (Senegal). Semana da Bahia.

1980 – Fortaleza, CE. Coletiva. 11 Artistas da Bahia, na Universidade Federal do Ceará.

1980 – Lisboa (Portugal). Semana da Bahia, no Cassino Estoril.

1980 – Rio de Janeiro, RJ. Baianos de Hoje, na Maria Augusta Galeria de Arte.

1980 – São Paulo, SP. 13ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show.

1980 – Penápolis, SP. 4o Salão de Artes Plásticas da Noroeste.

1981 – Camaçari, BA. 1o Salão dos Veteranos e Novos, em Vilas do Atlântico.

1981 – Salvador, BA. Coletiva, no Núcleo de Artes do Desenbanco.

1981 – Brasília, DF. Coletiva, na Galeria Vasp.

1981 – Salvador, BA. Coletiva, na Época Galeria de Arte.

1982 – Penápolis, SP. 5o Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis.     Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis.

1982 – Salvador, BA. Coletiva. Artistas Baianos, na Galeria de Arte Alberto Bonfiglioli.

1983 – Olinda, PE. 2ª Exposição da Coleção Abelardo Rodrigues de Artes Plásticas, no MAC/Olinda.

1983 – Salvador, BA. Modernismo, na Biblioteca Central do Estado.

1984 – Aracaju, SE. Artistas Baianos, na J. Inácio Galeria de Arte.

1984 – Dacar (Senegal). Coletiva. Artistas da Bahia, na Galeria Nacional.

1984 – Fortaleza, CE. Coletiva. Artistas da Bahia, na Universidade de Fortaleza. Fundação Edson Queiroz.

1984 – Salvador, BA. 1ª Mostra Sul-América de Arte Baiana, no Othon Palace Hotel.

1984 – Salvador, BA. Coletiva. Influência de Mãe Menininha do Gantois na Cultura Baiana, no Museu de Arte da Bahia.

1984 – Aracaju, SE. Coletiva, na J. Inácio Galeria.

1985 – Penápolis, SP. 6o Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis.

1985 – Rio de Janeiro, RJ. 8o Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ.

1985 – San José (Costa Rica). Afro-Bahia, na Galeria de Arte 2000.

1985 – São Paulo, SP. Coletiva. 100 Obras Itaú, no MASP.

1986 – Brasília, DF. Coletiva. Baianos em Brasília, na Casa da Manchete.
1987 – Rio de Janeiro, RJ. Coletiva. Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ.

1987 – Salvador, BA. Coletiva. Doze Artistas Brasileiros, na Anarte Galeria.

1987 – São Paulo, SP. Coletiva. 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show.
1987 – Itaparica, BA. Coletiva, no Club Méditerranée.

1988 – Salvador, BA. Coletiva. Influência da Cultura Africana nas Artes Visuais, no MAM/BA.

1988 – Salvador, BA. Os Ilustradores de Jorge Amado, na Fundação Casa de Jorge Amado.

1988 – Túnis (Tunísia). Artistas Baianos.

1988 – São Paulo, SP. 21ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show.

1989 – Salvador, BA. Coletiva, na NR Galeria.

1989 – Petrolina, PE. Coletiva. Expressões da Arte Baiana: A Genaro de Carvalho, na Tenda Arte.

1990 – Salvador, BA. Coletiva, no Costa Verde Tênis Clube.

1991 – Brasília, DF. Retrospectiva da Arte, na Caixa Econômica Federal.

1991 – Salvador, BA. Coletiva, no Centro de Memória da Água: Acervo Arte Natureza, no Shopping Barra.
1991– Rio de Janeiro, RJ. Coletiva. O Rio Recebe a Bahia, na Galeria Moviart.

1992 – Salvador, BA. Universo Amado: Homenagem aos 80 anos de Jorge Amado, na Anarte Galeria.

1993 – São Paulo, SP. 25ª Exposição de Arte Contemporânea, no Chapel Art Show.

1996 – Salvador, BA. Coletiva. A Arte pela Natureza, no MAM/BA.

1996 – Rio de Janeiro, RJ. Coletiva, na Sociedade Germânica.

1996 – Salvador, BA. 2o Festival de Arte Visual do Pelourinho.

1996 – Salvador, BA. Coletiva. Arte no Horto.

1997 – Salvador, BA. Coletiva. Salve o Saveiro, na Galeria Solar do Ferrão.

1997 – Feira de Santana, BA. 12 Artistas Brasileiros: Homenagem a Carybé, no Clube de Diretores Lojistas.

1997 – Salvador, BA. Coletiva. Sesquicentenário de Castro Alves, no Teatro Castro Alves.

1997 – Salvador, BA. Coletiva. Um Brinde ao Café, no Cafelier.

1997 – Salvador, BA. Coletiva, no Espaço Cultural Eliane Revestimentos Cerâmicos.

1997 – Salvador, BA. Coletiva, na Anarte Galeria.

1998 – Salvador, BA. Coletiva. Tropicália 30 Anos: 40 artistas baianos, no MAM/BA.

1999 – Curitiba, PR. Coletiva. Arte-Arte Salvador 450 Anos, na Fundação Cultural de Curitiba. Solar do Barão.

1999 – Rio de Janeiro, RJ. Arte-Arte Salvador 450 Anos, no Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro.

1999 – Salvador, BA. Coletiva. 100 Artistas Plásticos da Bahia, no Museu de Arte Sacra.

1999 – Salvador, BA. Coletiva. Arte-Arte Salvador 450 Anos, no MAM/BA.

1999 – Salvador, BA. Coletiva, no Solar do Ferrão.

1999 – Salvador, BA. Coletiva. A Cidade da Bahia no Olhar dos Artistas, no Museu de Arte da Bahia.

2000 – São Paulo, SP. Coletiva. Os Anjos Estão de Volta, na Pinacoteca do Estado.

Premiações:

1949 – Medalha de Bronze, no I Salão Baiano de Belas Artes, na Divisão de Arte Moderna.

1955 – Medalha de Bronze, no Concurso Cristo de Cor, organizado pelo 36o Congresso Eucarístico Internacional, Teatro Experimental do Negro e Revista Forma, no Rio de Janeiro, RJ.

1958 – Prêmio Jabuty de Ouro pelas ilustrações do livro Cidade do Salvador, Caminhos do Encantamento, de Darwin Brandão e Motta e Silva, em São Paulo.

1967 – Medalha Comemorativa pelo nascimento de Lauro Müller, por serviços prestados à cultura, em Brasília – DF.

Referências
Bibliográficas:

BRITO, Reynivaldo. Bastos, uma capítulo na história da pintura baiana. Extraído da coluna Artes Visuais, do Jornal A Tarde. Salvador, 7 jun. 2010. Publicado em 30 ago, 2010. Disponível em: reynivaldobrito.blogspot.com.br/2010/08/carlos-bastos-um-capitulo-na-historia.html Acesso em: 23 mar. 2014.

______. Carlos Bastos. CARLOS BASTOS. 53 anos de pintura. Catálogo de Exposição. Anarte Galeria. De 1o a 12 de julho de 1997.

COÊLHO, Ceres Pisani Santos. Artes Plásticas. Movimento Moderno na Bahia. Tese para Professor Assistente da EBA/UFBA. Salvador, 1973. 223 p.

DI CAVALCANTI, E. [Comentário]. CARLOS BASTOS. Óleos e Desenhos. Catálogo de Exposição. Galeria Marte 21. De 21 de fevereiro a 19 junho de 1971. Rio de Janeiro, 1971.

MOTA E SILVA, [Djanira?]. Carlos Bastos. VI Exposição patrocinada por Caderno da Bahia. [1949].

ROCHA, Carlos Eduardo da. Texto. Catálogo. Bastos. 1945 – 1985. 40 anos de pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Arte do Desenbanco. De 28 nov. a 20 dez. 1985. Salvador, 1985.

PINHO, Suzane Tavares Rubim de. Les influences du surréalisme sur l’art à Bahia (Brésil). Memoire de Licence Spéciale en Archéologie et Histoire de l’Art. Universit´catholique de Louvain (Bélgique). Promoteur: M. le Prof. Roger van Schoute. 1993. 248 p. il.

SCALDAFERRI, Sante et al. Os primórdios da arte moderna na Bahia: depoimentos, textos e contextualizações em torno de José Tertuliano Guimarães e outros artistas. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado; Fceba – Museu de Arte da Bahia, 1997. (Coleção Casa das Palavras. Série Memória).

SENA, Consuelo Pondé de. Tributo a Carlos Bastos. A Tarde. Salvador, 22 jan, 2005, p. 6-8.

VALLADARES, José. Texto. Catálogo. Bastos. 1945 – 1985. 40 anos de pintura. Catálogo de Exposição. Núcleo de Arte do Desenbanco. De 28 nov. a 20 dez. 1985. Salvador, 198

Arquivísticas:

Pasta Carlos Bastos. Biblioteca do Museu de Arte da Bahia.

Depoimentos:

BASTOS, Carlos. Entrevista concedida a Simone Rubim de Pinho Lima. Salvador, 12 mai. 1992.

Eletrônicas seguidas dos links:

BASTOS, Carlos. Itaú. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1334&cd_idioma=28555>. Acesso em: 17 mar. 2014.

 

BAHIA. JusBrasil.  Obras de arte históricas são restauradas e devolvidas à Escola Parque em Salvador. Disponível em: <http://governo-ba.jusbrasil.com.br/politica/104146959/obras-de-arte-historicas-sao-restauradas-e-devolvidas-a-escola-parque-em-salvador>. Acesso em: 23 mar. 2014.

BAHIA. Secretaria da Cultura. Biografia dos Artistas. Carlos Bastos. Disponível em: <http://www.cultura.ba.gov.br/biografia-dos-artistas/>. Acesso em: 17 mar. 2014.

BRITO, Reynivaldo. Carlos Bastos, um capítulo na história da pintura baiana. Extraído da coluna Artes Visuais, do jornal A Tarde, Salvador, 7 jun. 2010.  Publicado em 30 ago. 2010. Disponível em: <http://reynivaldobrito.blogspot.com.br/2010/08/carlos-bastos-um-capitulo-na-historia.html>. Acesso em: 17 mar. 2014.

JAMES LISBOA Escritório de Arte. Carlos Frederico Bastos. Disponível em: <http://www.escritoriodearte.com/artista/carlos-frederico-bastos/>. Acesso em: 17 mar. 2014.

Bibliografia sobre Carlos Frederico Bastos

Livros e catálogos:

BASTOS. 1945 – 1985. 40 Anos de Pintura. [1985]. Catálogo de Exposição. De 28 de novembro a 20 de dezembro. Núcleo de Artes do Desenbanco. Salvador, 1985.

CARLOS BASTOS. Óleos e Desenhos. Catálogo de Exposição. Galeria Marte 21. De 21 de fevereiro a 19 junho de 1971. Rio de Janeiro, 1971.

CARLOS BASTOS. Pinturas Recentes. Catálogo de Exposição. Abertura: 13 de outubro de 1986. Salvador, 1986.

CARLOS BASTOS. Pinturas Recentes. Catálogo de Exposição. De 16 a 26 de junho 1983. Época Galeria de Arte. Salvador, 1983.

CARLOS BASTOS. Pinturas Recentes. Catálogo de Exposição. Inauguração: 13 out. 1983. Gerot Galeria de Arte. São Paulo, 1983.

CARLOS BASTOS. 56 Anos de Pintura. Catálogo de Exposição. Anarte Galeria. De 1o a 12 de julho de 1997.

100 Artistas Plásticos da Bahia. Salvador: Prova do Artista, 1999, p. 28.

Periódicos:

BASTOS, Eduardo. Oásis... A Tarde. Salvador, 18 mar. 2004. Caderno 2.

BRITO, Reynivaldo. Carlos Bastos expõe suas sereias na Praia do Forte. A Tarde, 11 fev. 1992.

MARINHO, Justino. Os olhos da Bahia. Correio da Bahia. Salvador, 13 mar. 2004. 2o Caderno,  p. 1-2.

MARINHO, Justino; ROMERO, César. Carlos Bastos vai expor na Flórida. Correio da Bahia. Salvador, 12 fev. 1992. Artes Plásticas, p. 6.

SENA, Consuelo Pondé de. Tributo a Carlos Bastos. A Tarde. Salvador, 22 jan, 2005.

TRIBUNA DA BAHIA. Bem protegido, painel de Bastos está de volta à Assembleia. Salvador, 14 mar. 2012.

 

 
Autoria

Autores(as) do verbete:

Simone Rubim de Pinho LimaeSuzane Pinho Pêpe

D536

Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.

Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3

1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título

CDU 7.046.3(038)

 

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